No centro do Rio de Janeiro um executivo é
encontrado morto com um tiro, sentado ao volante de seu carro. Além do tiro,
único e definitivo, não há outros sinais de violência. É um morto de
indiscutível compostura. Mas isso não ajuda: ninguém viu nada, ninguém ouviu
nada. O policial encarregado do caso, inspetor Espinosa, costuma refletir sobre
a vida (e a morte) olhando o mar sentado em um banco da Praça Mauá. No momento
tem muito sobre o que refletir. De um lado, um morto surgido num
edifício-garagem; de outro, a incessante multiplicação de protagonistas do
drama. Tudo se complica quando ocorre outro assassinato e pessoas começam a
sumir.
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